Mães odeiam gritar com seus filhos. Mas quase todas as mães acabam gritando com seus filhos. E depois do grito vem a sensação horrível de que não deveria ter feito isso. Se uma criança vê sua mãe ou pai gritar para tudo, ela vai entender que isso é normal. E então quando ela enfrentar algum problema, ela vai fazer o mesmo seja com o irmão, com um amiguinho ou com a mãe e o pai.
Um estudo de mais de 20 anos da americana Ellen Galinsky, presidente do Families and Work Institute, pesquisou mais de mil crianças, com idades entre 8 e 18 anos, sobre como elas viam seus pais que trabalham. Apenas 10% das crianças queriam passar mais tempo com suas mães. E mais de 40% das crianças disseram que queriam que suas mães fossem mais calmas e que não gritassem tanto.
Só quando conhecemos de fato o que nos deixa irritadas ou nervosas ou frustradas e depressivas é que conseguimos começar um trabalho de ação contra tudo isso. É preciso AUTOCONHECIMENTO. Tente cuidar de verdade de você. Tire uns minutos do dia para descansar, nem que seja só sentar e ficar parada. Ou tomar um banho mais longo. Ou comer algo que você gosta. Pequenas atitudes de carinho com você vão fazer o seu emocional melhorar. Quando estiver prestes a perder a paciência, saia de perto. Não saber lidar com uma situação não te diminui como mãe ou pai.
Lembrar que seu filho é a pessoa mais importante da sua vida e que ele não merece o seu grito é fundamental. Ele precisa de uma base bem estruturada para crescer com uma boa saúde emocional. Muitas feridas que os adultos carregam são justamente plantadas por conta da falta de saúde emocional em seus lares. É bom você lembrar que gritar é um ato tóxico! Não agrega nada. Não aproxima ninguém. O grito acaba gerando medo e falta de respeito.
Eliminar os gritos vai fazer bem para seus filhos e principalmente para você. Vale a pena tentar! (Fonte: Mágicas de Mãe)